Instituto de Oftalmologia Tadeu Cvintal

F.A.Q – PERGUNTAS FREQUENTES

Se tiver diabetes juvenil, o exame recomendado é o de “fundo de olho” que pode ser feito a partir do 15 anos. Para os adultos com diabetes, o exame de fundo deverá ser feito anualmente. É importante dilatar a pupila para uma visão total da retina. Desta forma, podemos diagnosticar precocemente a retinopatia diabética, que com tratamento adequado evitará uma possível baixa de visão.

- Dr. Wagner Ghirelli | oftalmologista especializado em retina.

Não existe uma herança direta, porém se existir outros parentes diretos com a mesma doença, e se você tiver olhos claros, então um exame de “fundo de olho” a partir dos 50 anos é fundamental, já que possuímos medicamentos que ajudam a prolongar a boa visão desde que o diagnóstico seja precoce.

- Dr. Wagner Ghirelli | oftalmologista especializado em retina.

Esses fios que a gente vê passar na frente da nossa visão, nós chamamos de moscas volantes. Significa que o nosso vítreo (gelatina que fica dentro do olho) está opaco. Quando esse sintoma é recente, ou seja, menos de 3 meses, o exame de mapeamento de retina deve ser realizado imediatamente. Em 10% dos pacientes se descobre rasgaduras de retina que podem causar o descolamento da retina. Para este problema sério e que pode vir a precisar de cirurgia, usamos o eficiente tratamento a laser.

- Dr. Wagner Ghirelli | oftalmologista especializado em retina.

É o procedimento cirúrgico indicado para o tratamento dos erros refrativos, mais conhecidos como graus oculares. São eles, a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo. 

 

Miopia é quando o olho tem um comprimento maior do que o necessário para que o foco se forme na retina. Já a hipermetropia é o contrário, é quando o olho tem este comprimento axial menor do que deveria ser, e então o foco da luz se forma virtualmente após a retina.

O astigmatismo é uma irregularidade presente na córnea, de forma mais comum, ou no cristalino, que provoca a distorção do raio ocular e, portanto do foco. Também é possível que haja a junção do astigmatismo com miopia ou hipermetropia.

 

A cirurgia refrativa com o Excimer Laser é aprovada por todos os órgãos fiscalizadores da saúde, governamentais, tanto brasileiros, como o mais rigoroso órgão governamental norte americano, o FDA; E também pelo Conselho Federal de Medicina do Brasil, sendo considerada uma das mais seguras e precisas cirurgias possivelmente realizadas no ser humano, devido aos altos índices de sucesso e segurança.

 

Este equipamento emite pulsos de laser na faixa da radiação ultravioleta pra remodelar suavemente a curvatura da córnea e corrigir, portanto, a graduação almejada, e com a modificação da  curvatura da córnea permite-se a correção dos erros refrativos.

 

Há também, modalidades de cirurgia que são destinadas a correção de graduações muito altas em que a segurança através da cirurgia a laser na superfície corneana se torna menor em região intra-ocular.  São lentes intra-oculares que podem ser colocadas acima da Iris,  a parte colorida do olho, ou acima do cristalino para a correção dessas graduações desde que se faça uma avaliação criteriosa por um oftalmologista especializado neste assunto.

- Dr. Marcelo Occhiutto - Oftalmologista especializado em problemas da córnea, Cirurgia Refrativa, Ceratocone e Catarata

A cirurgia refrativa a laser também pode corrigir graus moderamente elevados, mas para esta decisão ser tomada pelo oftalmologista responsável, há que se analisar outros fatores, como a curvatura e a espessura da córnea, antes de seguir com o procedimento cirúrgico. Por isso é imperioso se consultar com um especialista que respeita os limites técnicos. 

- Dr. Marcelo Occhiutto - Oftalmologista especializado em problemas da córnea, Cirurgia Refrativa, Ceratocone e Catarata

A correção da miopia costuma não ter regressão. Pode acontecer do grau não estar totalmente estável no período em que a cirurgia foi realizada, o que pode levar ao surgimento de algum grau de miopia em regressão, mas não é comum o retorno da graduação após o procedimento cirúrgico. Nas correções de astigmatismo e hipermetropia pode ocorrer sim,  uma leve regressão de aproximadamente 15% nos primeiros anos após a cirurgia. Muitas vezes é possível se realizar um retoque cirúrgico, uma complementação do tratamento, caso esta graduação seja realmente um incomodo e haja segurança em um novo procedimento determinado pelo médico oftalmologista responsável.

- Dr. Marcelo Occhiutto - Oftalmologista especializado em problemas da córnea, Cirurgia Refrativa, Ceratocone e Catarata

Doenças que contra-indicam a cirurgia refrativa são principalmente o Ceratocone, que é uma doença de causa genética que muda a curvatura e a espessura da córnea, a diabetes descompensada, a herpes ocular, a ambliopia que significa um olho que não se desenvolveu neurologicamente na primeira infância, os problemas genéticos como distrofias corneanas e também doenças auto-imunes mais graves como a artrite reumatóide entre outras, assim como o “olho seco” severo. Também não é possível realizar a cirurgia refrativa durante uma gestação/gravidez ou no período de amamentação.

- Dr. Marcelo Occhiutto - Oftalmologista especializado em problemas da córnea, Cirurgia Refrativa, Ceratocone e Catarata

A cirurgia refrativa é bastante rápida, costuma demorar em média 10 a 15 minutos para cada olho e é realizada sob anestesia tópica, ou seja, com colírio somente. É muito tranqüilo o procedimento e durante o procedimento não se sente absolutamente nenhuma dor, a não ser por algum incomodo com a luz do microscópio. A cirurgia em si, é absolutamente indolor.

 

No pós-operatório dependendo da técnica utilizada pode se sentir um desconforto especialmente nos primeiros dias após o procedimento como uma leve irritação e ardência, um lacrimejamento e sensibilidade à luz, assim como a flutuação da visão que melhorara nos dias subseqüentes. 

- Dr. Marcelo Occhiutto - Oftalmologista especializado em problemas da córnea, Cirurgia Refrativa, Ceratocone e Catarata

A cirurgia refrativa é uma técnica que atualmente se encontra muito desenvolvida, e portanto é perfeitamente possível se planejar a correção de mais de um problema simultaneamente como a miopia e astigmatismo ou hipermetropia e astigmatismo.

- Dr. Marcelo Occhiutto - Oftalmologista especializado em problemas da córnea, Cirurgia Refrativa, Ceratocone e Catarata

O Ceratocone é uma doença bastante comum da córnea, de determinação genética multifatorial, que causa uma deformação progressiva da anatomia corneana, deixando-a em formato de cone, por isto o nome Ceratocone. A degradação do tecido pelo qual é constituído a córnea, resultado do afinamento e do enfraquecimento da resistência biomecânica deste órgão, causa uma protusão, um abaulamento e uma distorção da córnea, que, portanto afetam a visão.

 

Apesar de haver uma influencia genética, a causa do ceratacone ainda é incerta. Diferentes fatores podem participar do seu aparecimento, alem do genético, bioquímico, biomecânico, ambiental e também o ato de traumatizar a córnea através do ato de coçar.  Este é um fator considerado cada vez mais importante para desencadear o inicio da doença e é muito comum a associação de pacientes que costumam coçar os olhos, especialmente os alérgicos, durante as crises de rinite que desenvolvem ceratocone. Ele costuma aparecer na adolescência e pode progredir, principalmente até a terceira década de vida, os 30 anos, e pode continuar além desta idade. Geralmente ocorre nos dois olhos, mas também pode ser unilateral. 

- Dr. Marcelo Occhiutto - Oftalmologista especializado em problemas da córnea, Cirurgia Refrativa, Ceratocone e Catarata

A irregularidade da curvatura da córnea no Ceratocone, geralmente causa aumento da miopia e dos graus de astigmatismo irregulares, o que conseqüentemente provoca a diminuição da acuidade visual e a distorção da imagem.

- Dr. Marcelo Occhiutto - Oftalmologista especializado em problemas da córnea, Cirurgia Refrativa, Ceratocone e Catarata

O diagnóstico do Ceratocone é feito com base numa avaliação clinica feita pelo oftalmologista e também com exames objetivos da córnea, especialmente a Topografia e a Tomografia da Córnea.

- Dr. Marcelo Occhiutto - Oftalmologista especializado em problemas da córnea, Cirurgia Refrativa, Ceratocone e Catarata

O Tratamento do Ceratocone pode ser realizado desde adaptação de lentes de contato especiais, embora seja um tratamento paliativo, assim como procedimentos cirúrgicos como o Crosslinking, em que se faz através da aplicação de radiação ultravioleta com a córnea sensibilizada e da aplicação de uma vitamina do Complexo B, para o enrijecimento do tecido corneano que está afinado e sem resistência.

 

Também é possível se utilizar a implantação de anéis intra-estromais, que são um recurso extraordinário para provocar a melhora da curvatura da córnea com a sua diminuição e menor distorção e principalmente, a estabilização para evitar a progressão da doença.

 

E por fim, nos casos mais avançados, o transplante de córnea,  especialmente dados 2/3 anteriores da espessura corneana, é o  tratamento que faz a reconstituição do tecido alterado pela doença.

- Dr. Marcelo Occhiutto - Oftalmologista especializado em problemas da córnea, Cirurgia Refrativa, Ceratocone e Catarata

É a cirurgia que retira o excesso de pele e bolsas de gordura das pálpebras

Dra. Caroline Bicheiro – Oftalmologista Plástica Ocular

Geralmente, as cicatrizes não ficam visíveis e sim "escondidas" nos sulcos já existentes e depois de um período, praticamente ficam imperceptíveis.

Dra. Caroline Bicheiro – Oftalmologista Plástica Ocular

Sim, o risco de queilode é mínimo nessa área por ser uma pele extremamente fina.

Dra. Caroline Bicheiro – Oftalmologista Plástica Ocular

 

Não existe uma idade mínima desde que tenha indicação cirúrgica e por isso, necessita de avaliação médica.

Dra. Caroline Bicheiro – Oftalmologista Plástica Ocular

Geralmente, tiramos os pontos de 5-7 dias e liberamos para o trabalho após esse período. Se o trabalho for feito de forma remota, após 2-3 dias já é possível voltar.

Dra. Caroline Bicheiro – Oftalmologista Plástica Ocular

Alguns pontos devem ser levados em consideração para responder essa pergunta:

  • A escolha da maquiagem para a área dos olhos deve ser hipoalergênica, para minimizar alguma reação alérgica.
  • Nunca usar maquiagem após o vencimento (depois de aberta, geralmente o período de uso é de 6 meses e deve ser respeitado. Na própria embalagem você consegue checar essa informação).
  • Não usar maquiagem de outras pessoas pelo risco de contaminação.
  • Não passar lápis na parte interna dos cílios, comumente chamada de linha d'água. Existem glândulas nessa área e os pigmentos podem obstruí-las, causando inflamações e/ou infecções.
  • Nunca dormir de maquiagem, sempre retirar com demaquilantes específicos para a área dos olhos e ainda fazer a higiene palpebral após com produtos recomendados pelo seu oftalmologista.

Dra. Caroline Bicheiro – Oftalmologista Plástica Ocular

Mioquimia como é chamado esse tremor palpebral é muito comum. Várias são as causas como: excesso de cafeína, noites mal dormidas, alguns medicamentos estimulantes, estresse, inflamações palpebrais, olho seco. Porém, se os tremores persistirem constante e excessivamente, agende uma consulta com seu oftalmologista, pois pode se tratar de um blefaroespasmo.

Dra. Caroline Bicheiro – Oftalmologista Plástica Ocular

O olho é uma estrutura bastante complexa e, para tornar mais fácil o entendimento, vamos compará-lo a uma máquina fotográfica com filme.

A córnea é a lente da máquina (olho) e para que se obtenha uma imagem nítida no filme é necessário que a lente não tenha riscos, opacidades nem distorções, assim como a córnea. Se o paciente apresentar em sua córnea opacidade (leucoma), irregularidade (ceratocone), edema (ceratopatia bolhosa) ou vasos sanguíneos, a luz não vai atravessá-la e não chegará até a retina ou chegará de maneira deformada.  A retina seria o correspondente do filme fotográfico.

Fica fácil entender que se a máquina for perfeita, mas não tiver filme também não funcionará.

O nervo óptico (papila) também tem que estar bem, pois é por ele que os estímulos chegam ao cérebro, local em que estas imagens serão entendidas.  Sem nervo óptico seria o mesmo que ter uma televisão maravilhosa em casa que não tivesse energia elétrica. A doença mais comum que destrói o nervo óptico é o glaucoma.

Dra. Vera Lucia Mascaro – Oftalmologista especializada em Transplante de Córnea

Na consulta em que se indica o Transplante de córnea como do melhor método de resolver a alteração corneana do paciente, o médico deve orientar o paciente sobre as informações contidas no “Termo de Consentimento”. Neste documento estão listadas as indicações do procedimento, assim como as possíveis complicações que podem ocorrer relacionadas a tal ato.

Os transplantes não têm resultado similar para todos os casos. Desta forma, quando a córnea a ser transplantada não tiver, por exemplo, vascularização anormal o prognóstico (resultado) será melhor do que em casos em que a córnea é vascularizada, em que a chance de rejeição (primeira causa de falência do enxerto) é maior.

O resultado esperado em cada transplante é dependente do diagnóstico e o estado evolutivo do mesmo, além das condições do olho de maneira geral. Por exemplo: Pode ocorrer que o transplante da córnea seja bem sucedido, mas a visão não tenha condições de melhorar em virtude de alguma degeneração da retina.  Por isto, todos os esforços são realizados, no pré-operatório, para a detecção destas condições que podem frustrar o paciente e o médico após a cirurgia.

Dra. Vera Lucia Mascaro – Oftalmologista especializada em Transplante de Córnea

Sim, para os transplantes com objetivos ópticos, isto é objetivo de devolver a visão ao paciente, existem os transplantes penetrantes, que são indicados quando todas as camadas da córnea estão comprometidas, e os lamelares, que são indicados quando apenas algumas camadas da córnea estão acometidas da doença. Neste último caso, eles podem ser anteriores ou posteriores, dependendo da camada acometida. Os transplantes lamelares são os de escolha, quando existe esta possibilidade, pois a chance de rejeição diminui e os olhos ficam mais resistentes.

Existem também os transplantes com objetivos não ópticos, chamados tectônicos e terapêuticos. Nestes casos são enxertos que se indicam com o objetivo de manter a integridade dos olhos e diminuir risco de perfuração ou mesmo para debelar uma infecção muito grave que ameaça o globo ocular.

Dra. Vera Lucia Mascaro – Oftalmologista especializada em Transplante de Córnea

Após a concordância do paciente e sua conscientização das limitações do procedimento, este será inscrito, pelo médico, na Central de Transplantes controlada pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, onde ficará em lista de espera por uma córnea doada que supra suas necessidades. As condições da córnea doadora exigidas podem ser diferentes para cada doença. É o médico, o responsável, para informar a Central de Transplantes sobre as características da córnea que o (a) paciente precisa.

Dra. Vera Lucia Mascaro – Oftalmologista especializada em Transplante de Córnea

O tempo para se conseguir córnea irá depender do tipo do enxerto necessário para aquele caso e do número de doações. Por isto este tempo varia muito com a doença a ser tratada e do número de pessoas que autorizam a doação das córneas dos parentes falecidos. Há muitas campanhas realizadas, por diversos órgãos especializados, que tentam sensibilizar a população a respeito da doação de órgãos.

Dra. Vera Lucia Mascaro – Oftalmologista especializada em Transplante de Córnea

Enquanto aguarda a córnea, o paciente fará os exames pré-operatórios e passará em consulta com o anestesista e/ ou cardiologista e/ ou endocrinologista, dependendo da necessidade, para colocar o paciente em condições para o ato operatório e de acordo com o tipo de anestesia exigido. Também é o médico quem avalia qual é o melhor tipo de anestesia para o paciente.

Pode acontecer de o paciente necessitar de mais do que uma avaliação pré-operatória. Naqueles casos em que há mais comorbidades, isto é, além da doença ocular o paciente apresenta outras doenças como hipertensão arterial, diabetes, problemas cardíacos, etc., a avaliação pré-operatória tem prazo de validade menor e se, ainda não chegou a vez do paciente na fila, ele deverá repetir os exames.

O médico também manterá o acompanhamento do paciente em consulta, principalmente nas doenças que podem apresentar alterações enquanto aguardam a cirurgia.  É importante que, quando a córnea chegar, tanto o médico como paciente, estejam preparados para a cirurgia.

Dra. Vera Lucia Mascaro – Oftalmologista especializada em Transplante de Córnea

  • O paciente deverá manter contato com a enfermeira/secretária do Serviço atualizando os telefones e endereço.
  • O paciente é avisado de que existe uma córnea para sua cirurgia pelo telefone.
  • A Central de Transplantes entra em contato, via telefone, com o médico e informa sobre a qualidade da córnea e os dados da doação.
  • O médico tem uma (01) hora para responder se aceita aquela determinada córnea para aquele paciente e se o paciente está apto para a cirurgia. O tempo é curto porque o tecido (córnea) tem validade bastante limitada nos meios de conservação que hoje estão disponíveis em nosso meio. O médico analisa os dados da córnea e decide se aquela córnea está dentro das necessidades do paciente, se não está ele a recusa. Ele também tem que se certificar se o paciente está, naquele momento, bem e disponível para a cirurgia (pode acontecer algum problema de saúde, viagem, etc.).
  • A enfermeira liga para o paciente e pergunta se ele está bem e apto para a cirurgia. Muitas vezes os pacientes deixam telefones que não atendem, de algum vizinho que não sabe ou não dá o recado ao paciente, ou o paciente trocou o número do telefone e não avisou o médico e, se o paciente não for encontrado nesta uma hora, não há como confirmar o aceite da córnea e o paciente perde a vez, pois esta córnea irá para outra pessoa na fila, para não ser perdida. Desta forma, é sempre enfatizado aos pacientes que se comprometam em manter sempre contato com o médico, os números atualizados e, caso viagem procurem se informar de seu lugar na fila para saber se há tempo hábil para a volta. Se o paciente estiver muito longe, talvez não haja tempo hábil para que retorne a tempo da validade da córnea.

Dra. Vera Lucia Mascaro – Oftalmologista especializada em Transplante de Córnea

Como em qualquer cirurgia oftalmológica o paciente deve ser examinado no dia seguinte da cirurgia e a cada passo o médico explicará o que está acontecendo e quais os procedimentos e cuidados que devem ser adotados. Assim, se o paciente não reside na cidade ele deve pensar em alguma solução para que consiga fazer todos os retornos necessários, principalmente no período próximo da cirurgia.

Passado este período, o pós-operatório de um transplante de córnea, com qualquer método, é sempre longo, pois a córnea é um tecido que normalmente não possui vasos sanguíneos e a cicatrização é muito mais demorada, por isto o paciente precisa retornar às consultas em média: no primeiro mês, a cada semana; nos primeiros meses 1 a 2 vezes por mês e após a cada 1 ou 2 meses.  Caso o paciente não tenha condições de seguir os passos de um pós-operatório adequado, ele não deve fazer a cirurgia porque o resultado pode ser pior do que antes da cirurgia, pois complicações podem ocorrer (pontos frouxos, infecção, rejeição, etc.).

Caso ele resida em local distante (outra cidade) do médico que realizou a cirurgia e não ser viável o acompanhamento com este, ele deve procurar um oftalmologista em condições para acompanhá-lo em sua cidade. Ambos os médicos, o que fez a cirurgia e o que o acompanha em sua cidade, podem, sem quaisquer problemas, se comunicar e definir a melhor conduta para o bem do paciente.

A cada consulta o médico deve informar como o transplante está se comportando e quais as expectativas com relação à recuperação visual. Caso o médico não informe espontaneamente, pergunte.

Deve-se deixar claro que os pacientes e as doenças nem sempre seguem regras e as exceções serão tratadas de forma diferente da regra.

Dra. Vera Lucia Mascaro – Oftalmologista especializada em Transplante de Córnea

A correção ótica (grau) do olho operado de transplante de córnea é, na grande maioria dos casos, necessária. Ela é feita, geralmente, com óculos, mas pode acontecer, de a cicatrização ocorrer de forma irregular ou, principalmente em alguns casos de ceratocone, os óculos não resolverem o problema ótico. Neste caso, o paciente pode conseguir boa acuidade visual com lentes de contato e, até mesmo, ser necessária alguma cirurgia refrativa complementar.

Dra. Vera Lucia Mascaro – Oftalmologista especializada em Transplante de Córnea

Todos os médicos do Serviço podem atender o paciente em caso de alguma intercorrência (pontos frouxos, baixa da acuidade visual, etc.), mesmo que não seja o médico que o operou. O paciente deve comparecer ao Hospital / Clínica/ Pronto Atendimento e informar que realizou transplante de córnea e os sintomas que o incomodam para ser atendido e orientado. Após o atendimento da urgência, ele será encaminhado ao médico que o operou, para prosseguir com os cuidados.

Dra. Vera Lucia Mascaro – Oftalmologista especializada em Transplante de Córnea

Os cuidados com as lentes devem ser de acordo com as orientações do seu médico oftalmologista, além de ser necessária a prática correta dos protocolos de manuseio, para que sejam adequados à desinfecção das lentes, bem como fazer o armazenamento em solução apropriada  após o uso das mesmas.  

Cristina Ferreira - Contatóloga

Existem situações em que o uso da lente é contra-indicado.  Olhos muito secos, alergias, alterações nas pálpebras ou córnea podem ser fatores relevantes, mas somente o seu médico oftalmologista é quem poderá  avaliar e fazer o acompanhamento e prescrição.

Cristina Ferreira - Contatóloga

Atualmente temos muitos tipos de lentes de contato e somente seu médico oftalmologista poderá  recomendar a mais adequada, pois dependerá do diagnóstico de cada paciente.

Mas podemos citar algumas delas: Gás permeável (ceratocone), Gelatinosa (córneas regulares), Hidrofílicas (descartáveis), Esclerais e Semi-esclerais.

Cristina Ferreira - Contatóloga

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